O racha interno no União Brasil do Rio Grande do Norte
entre o presidente da legenda, José Agripino, e os deputados federais Benes
Leocádio e Paulinho Freire está causando uma verdadeira guerra de poder que
pode redefinir o cenário político local.
O conflito está sendo observado de perto pelo prefeito de
Mossoró, Allyson Bezerra, cuja aliança com Agripino pode ser afetada pelas
reviravoltas no partido.
O motivo da discórdia é o apoio à pré-candidatura de
Salatiel de Sousa (PL) em Parnamirim. Enquanto Benes, Paulinho e o deputado
estadual Taveira Júnior declararam seu apoio ao candidato do PL, Agripino optou
por lançar Katia Pires como vice na chapa da pré-candidata Professora Nilda
(SD).
O confronto está criando dois grupos distintos lutando pelo
comando do União Brasil no estado.
Nos bastidores, há um movimento crescente para destituir
Agripino da presidência da legenda no Rio Grande do Norte. Manter Agripino no
cargo é visto como um obstáculo para os planos de Paulinho Freire à prefeitura
de Natal.
Para Mossoró, a disputa interna pode ter consequências
diretas. O grupo de Paulinho e Benes é mais alinhado ao senador Rogério
Marinho. O PL desistiu de lançar candidato na capital para apoiar o projeto do
União Brasil.
Em Mossoró o PL vai ter candidatura própria com Genivan Vale. E vai além: é Agripino quem tem aberto portas para Allyson pleitear recursos no governo federal.
Ismael Souza
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