Quando se fala em desenvolvimento certamente a região do petróleo, da água e terra fértil não serve de bom exemplo. Dando uma comparada com o vizinho Seridó onde se tira leite de pedras, a situação das cidades é bem melhor e a condição financeira do povo também. Basta olharmos o IDH. Mas, o que será que faz a diferença? Força política? Organização social? Afinal, o que é que o Seridó tem? A respeito daqui posso afirmar: estamos muitas léguas da posição que deveríamos está em função do nosso potencial. Me perdoe, meus senhores, mas até parece mal hereditário!
Veias abertas do Vale do Açu
Basta! Chegou a hora do povo acordar!
Com a educação em queda livre, acendeu o sinal vermelho. Carnaubais precisa acordar. Mas o interessante é que por aqui ninguém gosta de dá à mão a palmatória. Quem aponta as falhas de quem está no poder, logo é perseguido, ultrajado. Se for aliado, perde gratificação, portaria... Se for um adversário, é taxado de besta, revoltado. Que pensem assim! O que não se pode é ficar calado diante de uma realidade tão gritante. Não adianta mais querer tapar o sol com peneira. Chega do “ruim por ruim deixe assim”...
Não é brincadeira, a coisa é muito séria!
As conversas nas esquinas e botequins não deveriam ser se fulano é candidato ou se sicrano é o vice; deveria ser a situação educacional do município. É urgente que os formadores de opinião abordem o assunto de forma livre, sem alienação, sem mordaça nem viseira...
O que fazer com quase 2 milhões por mês?
Se eu fosse prefeito? Não faria festa nem adotaria a política do pão e circo. Levaria água tratada para quem tem sede... apoiaria as associações, cuidaria melhor das escolas... Não deixaria a vaidade subir a cabeça, e se não conseguisse fazer o básico do básico... Quem sabe, pediria pra sair!
Prefeitos do interior erram feio quando ignoram a importância da comunicação
É fácil de entender um dos motivos pelo qual os gestores das pequenas cidades, mesmo merecendo, não ganham lauréis como o disputado prêmio JK, Sebrae, Unicef e outros. Tentei fazer uma pesquisa junto às assessorias das prefeituras e olhe a dificuldade.
Numa dessas cidades da região, o prefeito feliz da vida, nomeou o promotor de festas para fazer sua assessoria de comunicação. Noutra, o contratado foi um locutor que animava os comícios da campanha no carro de som.
Para completar a equipe foi escolhido um cara que zomba dos adversários do prefeito e há um que ocupa o cargo por que publica fotos da família dele em colunas sociais. Sem falar em outros casos quem não merecem nem comentário.
Durante a pesquisa, alguns ‘assessores’ não souberam dizer como anda a cidade, nem informar a receita do município. Pior é que tem prefeituras na região que não tem si quer um site na internet, nem o Jornal Oficial circulando ou mesmo telefone fixo no gabinete.
E ainda falam em transparência!