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DREX: BC mostra como os brasileiros vão usar o real digital no dia a dia

Apesar de ter anunciado que o cronograma oficial do DREX – nome do real digital – irá atrasar, o Banco Central segue dedicado em explicar para a população como irá funcionar a versão virtual da moeda do país.

Desta vez, a entidade divulgou um vídeo no final de semana com exemplos práticos de usos do ativo.

Duas das principais perguntas feitas sobre o DREX são: “por que eu preciso dele?” e “o que eu vou fazer com o DREX que eu não já não consiga fazer hoje?”. Sobre a primeira questão, ela afirma que será possível fazer contratos com mais facilidade, segurança e com um custo menor.

Entre as situações exemplificadas, o BC diz que o DREX irá facilitar na contratação de empréstimos, venda de imóvel ou carro ou qualquer outro serviço. No caso do carro, o sistema do real digital conseguirá criar condições para que o negócio só seja feito quando elas forem cumpridas, ou seja, quando uma parte enviar o dinheiro e a outra transferir o documento. Caso uma das partes não cumpra a condição, o negócio não é realizado.

Apesar de hoje já ser possível fazer negócios como a venda de veículos e outros ativos, a operação toda usa sistemas que não se comunicam – sistema bancário para o pagamento e o cartório para a documentação -, o que torna tudo mais caro e demorado, além de aumentar a insegurança das duas partes.

Além disso, ela diz que será possível pagar contas simples, como supermercado ou dividir a conta com amigos, mas que para esses casos já existe o PIX, que é uma parte já implementada da digitalização do sistema financeiro que o BC está aplicando.

Em tempo

Ainda em fase de testes, a estimativa é de que o DREX chegará aos cidadãos no fim de 2024 ou início de 2025.

 

 

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