A pauta em defesa e combate à violência contra a mulher ganhará reforço no Rio Grande do Norte com a presença da ministra da Mulher, Cida Gonçalves, no próximo dia 4 de maio, às 14h, que traz a Marcha Nacional das Mulheres contra a Misoginia.
A convite do presidente da Assembleia,
Ezequiel Ferreira; da deputada Divaneide Basílio, presidente da Frente
Parlamentar da Mulher e dos deputados estaduais, a ministra participará de
audiência pública e conclusão da campanha de combate ao feminicídio.
No RN, os casos de feminicídio têm aumentado muito nos
últimos anos. Do ano passado pra cá, o aumento foi de 25%. “Somente em 2023,
quatro mulheres foram assassinadas no Estado. O feminicídio tem que acabar”,
destaca o presidente Ezequiel Ferreira.
Enquanto isso, no Brasil os dados apontam que a cada seis
horas uma mulher é morta no país.
A campanha “Feminicídio tem que acabar” lança luz sobre o
tema tão presente na sociedade. Com peças da campanha em vídeos apresentados na
televisão, artes nas redes sociais e spot nas rádios, a campanha foi iniciada
em março e tem desfecho com a conquista de novas políticas públicas.
As peças de divulgação contêm o número 180, o
disque-denúncia da violência contra a mulher.
Ações da ALRN
A Frente Parlamentar da Mulher é composta pelas deputadas estaduais: Divaneide Basílio, Cristiane Dantas, Eudiane Macedo, Isolda Dantas e Terezinha Maia. Juntas, elas são responsáveis por projetos importantes em destaque no RN como a Lei da Delegacia Virtual para o enfrentamento à violência contra a mulher, de autoria da deputada estadual Isolda Dantas (PT). Já a deputada Eudiane Macedo (PV) é autora de projetos como o que proíbe nomeação de agressores no serviço público estadual e o outro reconhece empresas que contratarem mulheres em vulnerabilidade. Além do selo para empresas “Amiga da Mulher”.
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