Ministro
da Saúde assume tom conciliador e pede a brasileiros para se prepararem para
muitas perdas de vida. “Deixem que nos planejemos para um estresse grande que
vem lá na frente”
Foi uma semana de estresse, com o
presidente Jair Bolsonaro e governadores se engalfinhando
publicamente enquanto o coronavírus se espalha no Brasil.
Nesse tiroteio político, o ministro da Saúde,
Henrique Mandetta, decidiu assumir um tom de conciliação na coletiva de
imprensa deste sábado, quando a pasta anunciou 3.904 casos confirmados de
Covid-19 no Brasil e 114 mortes.
“O Brasil é uma nave só”, disse Mandetta,
falando no “consenso” que está sendo construído com secretários municipais e
estaduais, incluindo o desenho adequado do que é quarentena, e como ela iria
funcionar. “Ninguém tem esse parâmetro”, explicou ele.
“A verdade é que vamos descobrir como vai ser
nossa sociedade, nossas fraquezas e fortalezas. A saúde não é uma ilha. A
economia é, sim, muito importante na saúde”, disse ele, vislumbrando a
intersecção necessária para se chegar a um ponto de equilíbrio no debate
do coronavírus.
Concluindo, ele fez lembrar que virão “muitas perdas” de vida, e o sistema
de saúde precisa estar preparado para atenuar isso. “Vamos trabalhar para
poupar vidas, sabendo que haverá dias duros”, afirmou Mandetta.
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