O que acontece quando um político recusa uma oferta de ouro
e acaba cozinhando no fogo lento das alianças duvidosas? Bem, Lawrence Amorim
(PSDB), vereador e presidente da Câmara Municipal de Mossoró, sabe muito bem.
No veraneio em Tibau, Lawrence acompanhou a agenda do
senador Rogério Marinho onde, na ocasião, discutiram o fortalecimento do PL com
empresários locais. Na época, o senador chegou a oferecer a presidência do
partido em Mossoró e a chance de ser o pré-candidato do PL. Lawrence declinou
do convite. Ele tinha planos maiores – ou assim pensava. Preferiu manter sua
aliança com Allyson Bezerra (União Brasil), almejando a vice na chapa do
parceiro político.
O sonho de Lawrence se desfez em batalhas jurídicas sobre
repasses do duodécimo à Câmara Municipal, culminando no rompimento com Allyson.
Sem muitas opções, Lawrence acabou no PSDB, empurrado por Ezequiel Ferreira
para se lançar pré-candidato a prefeito. Agora, ele tenta navegar a aliança
incômoda com o petismo, que, vale lembrar, não esqueceu seu apoio ao
ex-presidente Jair Bolsonaro no segundo turno de 2022.
E assim, o ex-pretendente ao PL se vê sendo “fritado” pela
ala radical do PT, que exige retratação pública pelo apoio à direita.
Eu sinto pena de Lawrence. Um bom político, é experiente,
bem articulado, sem maldade e bastante conceituado. Não merece passar por
tamanha humilhação pela bolha esquerdista.
Fonte: Ismael Souza
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