Quando assumir o comando do governo, em 1.º de janeiro de 2023, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva herdará da administração de Jair Bolsonaro 9.587 cargos comissionados para distribuir na Esplanada, sem contar instituições de ensino e agências reguladoras.
Desse contingente, 60% das posições devem ser ocupadas por servidores de carreira e as demais estão liberadas para qualquer pessoa.
Após negociar o loteamento de ministérios com
partidos, para obter apoio no Congresso, esses postos podem entrar na partilha
com a legenda ou ainda ser distribuídos a outras agremiações, se a gestão do
ministério vir a ser compartilhada entre aliados.
Existem, ainda existem mais de 31 mil funções comissionadas,
que só podem ser preenchidas por servidores públicos efetivos. Nestes casos, o
servidor ganha adicional no salário para fazer um trabalho diferente daquele
para o qual foi contratado.
A partir de janeiro, há previsão de que novos cargos comissionados
sejam criados para atender à nova configuração da Esplanada, que passará a ter
37 ministérios – ainda que a ideia seja manter um gasto total similar ao que
existe hoje.
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