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Silvinei Vasques, diretor-geral da PRF, vira réu por improbidade administrativa

 


Segundo o Ministério Público, o policial bolsonarista fez uso indevido do cargo ao pedir votos para o ex-capitão.

O diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, Silvinei Vasques, se tornou réu por improbidade administrativa nesta sexta-feira 25.

A decisão é do juiz José Arthur Diniz Borges, da 8ª vara federal do Rio de Janeiro, que atendeu a um pedido do Ministério Público Federal no estado.

“Determino a expedição de mandado de citação da parte ré para oferecimento de defesa, no prazo de 30 (trinta) dias, nos termos do art. 17, §7º da Lei nº 8.429/92. Após, voltem-me conclusos, inclusive para apreciação da medida cautelar requerida”, diz um trecho da sentença.

A argumentação do MPF é que o policial fez uso indevido do cargo ao pedir votos para Jair Bolsonaro (PL) no dia do segundo turno contra Lula (PT).

O órgão lista ainda uma série de outras ocasiões em que o agente teria feito propaganda político-partidária em favor de Bolsonaro durante eventos oficiais da PRF. Ele tem 30 dias para se manifestar sobre o caso.

Naquele segundo turno, o agente bolsonarista ainda é acusado de promover operações parciais para impedir que eleitores petistas chegassem ao seu local de votação. Essa segunda ação também está na mira da Justiça.

 

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