Tratado pela mídia nacional como a grande piada desta
última semana, o ministro das comunicações Fábio Faria (PP) se queimou de vez
ao assumir a linha de frente da falsa denúncia de que rádios do Nordeste teria
dado menos divulgação das inserções do presidente Jair Bolsonaro (PL) em
relação as do ex-presidente Lula (PT).
A conta não fecha e as provas apresentadas estão sendo
criticadas e apontadas como factoides.
Bem que Fábio, que já cravei que envergonha o RN, poderia
seguir o exemplo do sogro Sílvio Santos quando teve o registro de candidatura a
presidente negado em 1989 pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Sílvio reagiu com dignidade e aceitou a decisão.
A história foi resgatada pelo jornalista Otávio Guedes, da
Globo News. “Silvio Santos, um entusiasta apoiador da ditadura, deu um
exemplo cívico na primeira eleição direta da Nova República. Podia servir de
inspiração para seu genro, Fabio Faria, que já está falando em fraude, segundo
o TSE, sem provas”, escreveu no Twitter.
“Quem ajudou a descobrir a fraude do partido de Silvio
foi um desconhecido advogado. Seu nome: Eduardo Cunha. Cunha apoiava
Collor de Mello, maior beneficiado com a impugnação da candidatura. Sem Silvio,
Collor venceu. Por gratidão, Collor deu a Cunha presidência da Telerj. No dia
seguinte à decisão, Silvio Santos disse ter sido enganado pelo dono do PMB,
partido pelo qual concorreu, e que estava em situação irregular. O dono
do partido era o pastor Armando Corrêa”, relembrou.
Fábio escolheu o caminho da desonra!
(Blog do Barreto)
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