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Sem dinheiro para comprar botijão de gás, famílias passam a usar carvão e lenha para cozinhar no RN



Na comunidade de São Pedro, em Pedra Preta, a dona de casa Maria Nilda dos Santos, de 35 anos, começou a usar fogão a carvão há três meses.

Ela disse que a técnica já era usada pela família em algumas ocasiões, para economizar no uso do gás, mas passou a fazer parte do dia-a-dia quando comprar o botijão se tornou inviável para a família.

Em casa, só o marido dela trabalha, em uma fazenda de melão – emprego que conseguiu há dois meses.

Maria compra o saco de carvão a uma vizinha, por R$ 30. O insumo dura pouco mais de 20 dias. O botijão de 13 kg atendia a demanda da família por cerca de dois meses, porém custa mais caro.

m média, R$ 120, a partir desta quarta-feira (7). O aumento acontece, segundo a categoria, por conta do dissídio coletivo dos trabalhadores do setor, que tradicionalmente ocorre no mês de setembro.

No entanto, moradores do interior do RN relatam que o produto já estava sendo comercializado a preços maiores em algumas cidades.

 

 

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