Enquanto Europa reestatiza empresas de energia, Bolsonaro vendeu controle da Eletrobras – Marcelo Camargo /Agência Brasil |
O governo do então presidente Fernando Collor (hoje no PTB) lançou há pouco mais de 30 anos um ambicioso plano de privatizações no Brasil: o Programa Nacional de Desestatização (PND), que deu início a uma série de vendas de empresas públicas.
Baseado em argumentos neoliberais e em recomendações do
Fundo Monetário Internacional (FMI), o PND tinha dois objetivos: arrecadar
dinheiro para pagamento da dívida pública e aumentar o nível de investimentos
no país abrindo espaço para o setor privado.
Esses objetivos, de fato, não foram cumpridos. As
estatísticas oficiais demonstram isso.
Mas, apesar disso, o presidente Jair Bolsonaro (PL) resolveu dar novo fôlego ao PND, vendendo inclusive o controle da Eletrobras, maior empresa elétrica da América Latina. Mais do que isso.
Ele
promete em sua campanha à reeleição aumentar as privatizações, vendendo
até a Petrobras. E essa promessa é feita justamente quando, mundo afora,
governos decidem retomar o controle de companhias hoje privadas.
Em tempo!
O Brasil não pode seguir na contramão!
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