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Centrão discute com governo meio-termo para Fundo Eleitoral

A base aliada do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) tem defendido ao governo federal a adoção de um meio-termo para a discussão em torno do Fundo Eleitoral para 2022. 


O Congresso Nacional elevou, na votação da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias), a previsão do fundo eleitoral de R$ 2 bilhões para R$ 5,7 bilhões, o que levou o presidente a anunciar que vetará o novo montante. 


Na tentativa de garantir um valor superior ao da disputa municipal de 2020, dirigentes do bloco do centrão, formado por legendas como o PP, o PL e o PSD, têm defendido a auxiliares presidenciais que o governo federal preveja na LOA (Lei Orçamentária Anual), enviada ao Congresso Nacional até o final de agosto, a previsão de um valor intermediário, entre R$ 3 bilhões e R$ 4 bilhões. 


O pedido de dirigentes do centrão tem o apoio de integrantes da articulação política do Palácio do Planalto, para os quais seria uma forma de o presidente fazer um aceno à sua base eleitoral sem desagradar o seu bloco de apoio no Poder Legislativo. 

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