Atribuindo culpa do isolamento social que há
quase dois meses mantém fechados muitos setores da atividade econômica, a maior
fazenda de carcinicultura do Brasil, a Potiporã fechou centenas de postos de
trabalho.
O grupo cearense Samaria, liderado pelo
empresário Cristiano Câmara, anunciou na quinta-feira (30 de abril) a demissão
de cerca de 400 funcionários da empresa.
O empresário decidiu reduziu em 50% a
produção de camarão da fazenda, fechou a metade dos seus laboratórios, onde
trabalham técnicos nacionais e estrangeiros, e demitiu 400 dos seus 1.200
funcionários. A promessa e de que retornarão tão logo passe a pandemia do
coronavírus e as atividades econômicas sejam retomadas.
O colunista do jornal cearense, Diário do
Nordeste, conversou com Cristiano Maia, que disse lamentar a decisão, mas
não viu outra alternativa. “Não deu mais para prosseguir produzindo sem vender.
Temos que fazer cortes”.
Os estoques da Potiporã, no RN, estão cheios,
e mesmo as vendas por meio de “delivery” não os reduziram. “Temos estocadas duas mil toneladas de
camarão e não temos a quem vender, pois os restaurantes continuam fechados”,
informou Cristiano Maia.
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