O tabagismo é um motivo de preocupação às
agências de saúde na atual pandemia do novo coronavírus, já que os efeitos do
cigarro no corpo geram riscos em casos de COVID-19, a doença do novo
coronavírus.
Porém, quando o assunto é cigarro e
coronavírus, muitas dúvidas pairam sobre o tema: a fumaça do cigarro carrega o
SARS-CoV-2? Que tipo de complicações um tabagista está suscetível a ter caso
contraia o vírus?
A população como um todo deve atentar-se à
contaminação pelo novo coronavírus, mas os idosos e as pessoas imunodeprimidas
(como os portadores de Adis ou em tratamento quimioterápico) ou com
comorbidades como diabetes, hipertensão, doenças cardíacas e pulmonares,
câncer e asma constituem o chamado grupo de risco, que é mais
suscetível a desenvolver complicações em caso de contágio.
Os tabagistas, seja de cigarros tradicionais
ou eletrônicos, cachimbos, charutos ou narguilés, também são mais sensíveis ao
vírus. -“Fumantes possuem agravos pulmonares e o maior risco de óbito perante à
contaminação do COVID-19”, diz Milton Monteiro Júnior, enfermeiro infectologista
do Hospital HSANP, especialista e membro da equipe de controle de infecção
hospitalar.
Segundo Monteiro Júnior, o SARS-CoV-2 não é
transmitido pela fumaça de cigarros (tradicionais ou eletrônicos), cachimbos,
charutos ou mesmo narguilés. O enfermeiro infectologista explica que não
existe perigo em encontrar rastros do coronavírus expelidos pelo sistema
respiratório durante o ato de expelir a fumaça.
Isso porque há o aquecimento [do trato
respiratório] para que a fumaça seja produzida, e posteriormente expelida, o
que ajuda a eliminar os risco de transmissão.
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