A Federação das Indústrias (Fiern) se
posicionou contrária ao término das atividades da Petrobras no Rio Grande do
Norte.
Em nota, o presidente da Federação, Amaro Sales, diz que essa
medida sinaliza um desmonte progressivo das atividades da empresa no estado em
prazo mais longo e cobra que os parlamentares do estado lutem contra a
medida.
Amaro lembra que o Rio Grande do Norte é líder histórico em
número de poços no estado e como isso contribui para a economia, emprego e
desenvolvimento de atividades correlacionadas.
Confira a nota:
O alerta feito pelo Jornalista
Cassiano Arruda, na edição de ontem do jornal Tribuna do Norte, em relação ao
término das atividades do escritório da Petrobras no Rio Grande do Norte, o que
pode sinalizar um desmonte progressivo das atividades da empresa no estado em
prazo mais longo, deve despertar a urgente e grave atenção de todos. As
entidades que representam trabalhadores e empregadores, as representações do
estado na Câmara dos Deputados, no Senado, na Assembleia Legislativa e Câmaras
Municipais precisam
deixar claro que isso é inaceitável, lutando pelo recuo de tamanha agressão à
economia potiguar.
A Petrobras é muito relevante para a nossa
economia. A própria empresa, no estado, indica 162,8 milhões em reservas totais
de petróleo em terra (barris de petróleo); o Rio Grande do Norte é líder
histórico em número de poços produtores de petróleo, sendo atualmente mais de
3.580 (distribuídos em 15 municípios). Além do potencial natural, os royalties
são essenciais ao governo do Estado e aos Municípios que fazem jus. Apenas para
ilustrar: são mais de 90 municípios que juntos recebem aproximados R$ 250
milhões.
(...)
Precisamos de todos para que a causa seja elevada à prioridade
máxima e o Rio Grande do Norte possa contar com a atividade econômica e social
da Petrobras, a maior empresa brasileira, construída assim também porque
contou, durante décadas, com as riquezas minerais do solo potiguar.
Natal, 30 de setembro de 2019.
Amaro Sales de Araújo
Presidente da FIERN
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