Em alegações finais, a
procuradora-geral, Raquel Dodge, pediu ao Supremo Tribunal
Federal que imponha ao senador Fernando Collor(PROS) uma pena de 22
anos, 8 meses e 20 dias, em ação penal no âmbito da Operação Lava
Jato.
A procuradora-geral apontou a suposta
participação do senador em supostas propinas, que somadas, chegam a R$
50,9 milhões em propinas em contratos da BR Distribuidora,
subsidiária da Petrobrás. Ele é acusado de corrupção passiva e lavagem de
dinheiro.
Segundo Raquel, Collor participou de
supostas propinas de ‘pelo menos R$ 9.950.000,00 em razão de contrato de troca
de bandeiras em postos de combustíveis’. Também de vantagens de pelo ‘menos R$
20.000.000,00 em razão de contratos para a construção de bases de distribuição
de combustíveis celebrados entre a BR Distribuidora’.
A procuradora-geral afirma ainda que
reforça a culpabilidade o fato de que Collor ‘foi Deputado Federal, Governador
de Estado e mesmo Presidente da República, afastado do cargo precisamente por
suspeitas de corrupção’. “Agora, anos depois, enquanto Senador da República, há
não apenas suspeitas, mas prova para além de dúvida razoável de que cometeu
crimes”.
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