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Depois do fracasso do pregão, governo anuncia que usará royalties para pagar 13o de 2017



Maricélio Almeida/Da Redação

Nenhuma instituição financeira demonstrou interesse no pregão realizado pelo Governo para a contratação de cessão definitiva de parte dos créditos decorrentes de royalties, participações especiais e compensações financeiras do RN, referente ao período de 1º de maio de 2019 a 31 de dezembro de 2022.

A licitação, realizada nesta sexta-feira, 26, foi deserta.

A informação consta no sistema do Banco do Brasil responsável pelo pregão eletrônico e foi confirmada ao JORNAL DE FATO pela assessoria de comunicação do Governo do Estado. De acordo com a assessoria, a gestão enviará uma nota à imprensa detalhando o resultado da operação.

NOTA DO GOVERNO DO ESTADO

A antecipação dos royalties do petróleo e gás natural deu deserto. No entanto, por determinação da governadora Fátima Bezerra, o valor dos royalties dos meses de maio e junho serão usados para iniciar o pagamento dos salários atrasados, de forma cronológica, conforme acordo com o Fórum dos Servidores.

“Alguns Bancos nos pediram adiamento do prazo para realização do pregão. Decidimos manter, por compromisso anunciado com os servidores e outras possíveis instituições financeiras interessadas. Com esse resultado, iremos reavaliar o modelo do edital e os valores para publicação do novo pregão na primeira semana de junho”, adiantou o secretário estadual de Planejamento e das Finanças, Aldemir Freire.

O titular da Seplan ressaltou que o Estado se programou financeiramente durante o primeiro quadrimestre do ano para usar o valor dos royalties, a partir do mês de maio, na amortização do passivo deixado pela última gestão. “Nossa estratégia era a antecipação dos valores de maio deste ano até dezembro de 2022, um volume aproximado de R$ 400 milhões. Até o novo pregão, usaremos o valor em torno de R$ 28 milhões, de maio e junho, para quitar o décimo terceiro salário de 2017”.

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