O déficit somado das previdências do setor
privado, dos servidores públicos da União e dos militares aumentou 8% e fechou
2018 em R$ 290,297 bilhões, divulgou hoje (29) o Tesouro Nacional.
Em valores absolutos, o rombo aumentou R$ 21,5 bilhões, repetindo o recorde da série histórica.
No Instituto Nacional do Seguro Social
(INSS), que engloba os trabalhadores do setor privado, o déficit aumentou 7%,
de R$ 182,45 bilhões em 2017 para R$ 195,197 bilhões no ano passado. No Regime
Próprio de Previdência Social (RPPS), que atende os servidores públicos civis
da União, o resultado negativo passou de R$ 45,25 bilhões para R$ 46,4 bilhões
na mesma comparação.
No regime dos militares, o déficit
aumentou de R$ 37,68 bilhões em 2017 para R$ 43,9 bilhões em 2018. No Fundo
Constitucional do Distrito Federal, que complementa o salário de servidores das
áreas de saúde, educação e segurança do DF, o resultado negativo subiu de R$
3,42 bilhões para R$ 4,8 bilhões.
Recomendação
Segundo o secretário do Tesouro Nacional,
Mansueto Almeida, somente a aprovação de uma reforma da Previdência poderá
segurar o crescimento do déficit. Caso contrário, o desequilíbrio das contas
públicas se intensificará não apenas na União, mas nos estados e nas
prefeituras.
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