Na semana passada, a futura primeira-dama do Brasil, Michelle, mulher do presidente eleito Jair Bolsonaro, conheceu o suntuoso palácio em que poderá se instalar a partir do dia 1º de janeiro.
Durante pouco mais de uma hora, foi
conduzida pela atual primeira-dama, Marcela Temer, pelas salas e corredores dos
sete mil metros quadrados do Palácio da Alvorada, construção de três andares em
mármore e concreto concebida por Oscar Niemeyer no final da década de 1950.
A 26 quilômetros dali, seu pai, Vicente de
Paulo, seguia sua rotina de motorista de ônibus aposentado, ao lado da atual
mulher e madrasta de Michele, Maísa Torres, na casa em que moram numa quadra da
Ceilândia Norte, periferia do Distrito Federal.
Ali, Vicente e Maísa tocam seu pequeno
negócio, uma serigrafia que imprime camisetas para a Igreja Adventista da qual
fazem parte, e que Michele também frequentava quando vivia em Brasília.
A situação de vulnerabilidade é
incontestável, principalmente em se tratando da família da mulher do futuro
presidente do Brasil. Há uma boca de fumo instalada a 500 metros da porta, no
final da rua.
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