Nas eleições deste ano, 27 deputados
eleitos atingiram ou ultrapassaram o quociente eleitoral – ou seja, obtiveram
uma cadeira na Câmara dos Deputados por meio de votação própria, sem depender
dos votos totais obtidos pelo conjunto do partido ou coligação.
Em relação à composição total da Câmara,
esse grupo corresponde a 5,26% dos 513 deputados. É um percentual menor que o
de 2014, quando foram registrados 7,01% de deputados nessa condição – 36
parlamentares.
O grupo de 27 deputados eleitos está
distribuído entre 14 partidos:
7
deputados do PSL
Carlos
Jordy (RJ)
Delegado
Waldir (GO)
Eduardo
Bolsonaro (SP)
Felipe
Francischini (PR)
Helio
Fernando Barbosa Lopes (RJ)
Joice
Hasselmann (SP)
Marcelo
Alvaro Antonio (MG)
3
deputados do PT
Gleisi
Lula (PR)
Marília
Arraes (PE)
Reginaldo
Lopes (MG)
3
deputados do PSB
Alessandro
Molon (RJ)
JHC
(AL)
João
Campos (PE)
3
deputados do PSD
Flordelis
(RJ)
Otto
Alencar Filho (BA)
Sargento
Fahur (PR)
2
deputados do PR
Josimar
Maranhãozinho (MA)
Tiririca
(SP)
1
deputado do PSOL
Marcelo
Freixo (RJ)
1
deputado do PSC
André
Ferreira (PE)
1
deputado do PRB
Celso
Russomano (SP)
1
deputado do PROS
Capitão
Wagner (CE)
1
deputado do PV
Celio
Studart (CE)
1
deputado do Avante
Pastor
Sargento Isidório (BA)
1
deputado do DEM
Kim
Kataguiri (SP)
1
deputado do Novo
Marcelo
Van Hatten (RS)
1
deputado do PMN
Eduardo
Braide (MA)
`Puxados
Os demais 486 deputados eleitos foram
"puxados" para a Câmara com os votos dados aos partidos e aos demais
candidatos. Isso ocorre porque o sistema de eleição para a Câmara dos Deputados
é o proporcional.
Nesse sistema, nem sempre o candidato mais
votado é o que obtém a cadeira na Casa, como ocorre, por exemplo, na eleição
pelo sistema majoritário – usada no Senado e em cargos executivos (presidente
da República, governadores e prefeitos).
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