A definição do ministério do presidente
eleito Jair Bolsonaro (PSL) deverá se acelerar nos próximos dias, mas os primeiros
nomes foram confirmados hoje por ele.
No poderoso ministério da Fazenda, que
poderá ser renomeado para Economia, figura desde o início o economista Paulo
Guedes. Para a estratégica Casa Civil, foi escolhido o deputado federal Onyx
Lorenzoni (DEM-RS). E para o Ministério da Defesa, a escolha recaiu sobre o
general reformado Augusto Heleno.
Na pasta de Ciência e Tecnologia, o
astronauta brasileiro Marcos Pontes, que é tenente-coronel da Aeronaútica,
também foi confirmado por Bolsonaro e ele próprio admitiu que aceitaria a
missão.
A meta máxima de 15 ministérios, por
exemplo, já não é uma certeza.
A primeira polêmica surgiu com a tão
anunciada e propagada pelo candidato fusão entre as pastas da Agricultura e
Meio Ambiente. Após receber visitas de empresários, exportadores, e de
representantes do agronegócio, ficou claro que é preciso analisar eventuais
prejuízos na economia internacional com as possíveis mudanças.
Hoje, o principal discurso de Bolsonaro é
afirmar que irá ouvir e avaliar todas as vertentes políticas e econômicas
antes de tomar qualquer decisão.
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