A bacia
potiguar teve sete blocos para exploração de petróleo e gás arrematados durante
a 15ª rodada de licitação da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e
Biocombustíveis (ANP), nesta quinta-feira (29).
Ao
todo, as petroleiras vão pagar de R$ 138,881 milhões pela exploração das áreas
na costa potiguar e terão que investir no mínimo R$ 207,63 milhões na operação
nestas áreas.
A
rodada da ANP aconteceu no Rio de Janeiro, onde foram oferecidos 13 blocos
marítimos da bacia do Rio Grande do Norte. A principal compradora da rodada no
estado foi a alemã Wintershall Holding, que vai pagar R$ 98,2 milhões.
As
demais compradoras foram a Petrobras e a Shell, que arremataram juntas dois
blocos (sendo a Petrobras operadora, com 60% de cada) e dois individualmente.
Os
blocos oferecidos totalizavam 9.604,20 km². A porção marítima da Bacia Potiguar
é classificada como bacia de "nova fronteira", o que significa que
possui áreas geologicamente pouco conhecidas e barreiras tecnológicas, ou do
conhecimento, a serem vencidas.
De
acordo com a ANP, a bacia potiguar é tradicional produtora de petróleo, tanto
em terra como no mar, com predominância de geração de óleo. Em janeiro, foram
produzidos nela 44.145 barris de petróleo por dia e 971 mil metros cúbicos
diários de gás natural.
Ao
todo, na 15ª Rodada de Licitações, são ofertados 68 blocos em 12 setores de
sete bacias sedimentares do país.
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