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Presos assassinados em Alcaçuz haviam deixado o PCC para criar nova facção 'Legião Norte'



G1 – RN
Os dois presos mortos neste final de semana dentro do Complexo Penal Alcaçuz/Rogério Coutinho Madruga, no Rio Grande do Norte, haviam recentemente deixado o Primeiro Comando da Capital (PCC) para fundarem uma nova facção criminosa: a 'Legião do Norte'.

A informação foi confirmada ao G1 pelo delegado Eloy Xavier, titular da Delegacia de Polícia Civil de Nísia Floresta, onde fica a penitenciária.

Ainda não é possível dizer se a Legião do Norte é alguma ramificação ou se possui alianças com a facção Família do Norte, que surgiu nos presídios do Amazonas.

A Secretaria de Justiça e da Cidadania (Sejuc), por sua vez, disse que “não reconhece facções”, e que “todos os internos de suas unidades são apenas presos sob a tutela do Estado”.

Os dois detentos mortos foram encontrados enforcados com lençóis e pendurados em grades durante uma ronda feita na noite do domingo (25). Os corpos, no entanto, só foram removidos para perícia durante a madrugada desta segunda (26).

Eles foram identificados como:
Lázaro Luís de França Ferreira, de 34 anos, mais conhecido como “Nego Lázaro”

Shakespeare Costa de França, de 24 anos, chamado de 'Sheik'. Ele havia escapado de Alcaçuz durante as rebeliões de janeiro.

Na época, além dos 26 mortos, a Sejuc divulgou os nomes de 54 detentos considerados fugitivos da penitenciária.

Presos respectivamente desde 2014 e 2017, eles respondiam por tráfico de drogas, homicídio, assalto, porte ilegal de armas, entre outros crimes.

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