O
governo de Michel Temer (PMDB) respirou com alívio ontem após a aprovação
final, pelo Senado, da proposta de emenda à Constituição que limita o aumento
das despesas federais.
Ameaçado
pelas delações premiadas da Odebrecht e pressionado pela queda de popularidade,
o governo precisa entregar a principal medida que prometeu para arrumar as
contas públicas.
O
placar não foi o dos sonhos de Temer. No primeiro turno da votação, há duas
semanas, 61 senadores haviam apoiado a medida.
Agora
foram 53, quatro a mais que o mínimo necessário para mudar a Constituição.
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