Sinônimo
de estabilidade e de confiança, a praça financeira suíça tem passado por um
verdadeiro terremoto desde a eclosão da Operação Lava Jato no Brasil.
Se
nos últimos anos os suíços se dedicaram a mostrar para o mundo que as contas
secretas haviam acabado, o escândalo brasileiro reabre velhas feridas e
mobiliza governo, procuradores, advogados e banqueiros.
A
dimensão do caso surpreende até mesmo experientes advogados especializados em
anticorrupção na Suíça.
Em
pouco mais de um ano, as investigações no país acumularam números
constrangedores. No processo se envolveram mais de cem advogados de uma dezena
de escritórios de advocacia.
Há
mil contas bloqueadas em 42 instituições financeiras. Mais de 60 processos
criminais estão em andamento na Suíça. Um total de US$ 800 milhões já foram
congelados e 25 bancos foram alvo de investigações.
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