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Deputada que teve marido preso após voto do impeachment é investigada no Supremo


A deputada federal Raquel Muniz (PSD-MG), famosa por citar o marido — que acabou preso —no discurso em que anunciou ser favorável ao impeachment da presidente Dilma Rousseff, responde a um inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) pelos crimes de lavagem de dinheiro e falsidade ideológica.

O processo se tornou público após longo tempo oculto, ou seja, quando sua existência sequer era confirmada pelo STF.

O inquérito foi aberto no ano passado a pedido da Procuradoria Geral da República (PGR), que alega ter descoberto uma esquema pelo qual a Sociedade Educativa do Brasil (Soebras), uma entidade filantrópica comandada pela deputada e pelo marido, exercia na verdade atividade empresarial, auferindo e distribuindo lucros e rendas.

Isso se daria por meio de transferências a entidades presididas por Raquel Muniz. Por ser filantrópica, a Soebras tem isenções tributárias

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