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Macau: Exames aponta que bebê nasceu vivo e teria sido assassinato; resta encontrar a mãe


O delegado Delmontier Falcão, da Delegacia Regional de Macau, aguarda a realização de exames de DNA para apontar com precisão se a jovem Jaquelini, de 18 anos, é mesmo mãe do bebê que foi encontrado morto e bicado por urubus no lixão de Macau.

A criança, conforme laudo médico feito pelo Instituto Técnico-científico de Policia (ITEP), de Mossoró, nasceu viva. "Ela tinha ar nos pulmões, o que indica que nasceu viva e morreu posteriormente. Havia cortes no peito do bebê também, que tinha de 8 a 9 meses de gestação", relata o delegado.

Que houve um crime bárbaro, onde a vítima foi um recém nascido, o delegado Regional de Macau afirma que não tem dúvidas, pois foi isto que constatou a perícia médica feita no ITEP, em Mossoró. "A dúvida agora é se a mãe deste bebê é ou não Jaquelini", destaca.

Os agentes informaram que chegaram até a suposta mãe do bebê através dos moradores e dos trabalhadores do lixão. Eles informaram de qual bairro estava vindo o lixo e os agentes investigaram e localizaram Jaquelini, que admitiu o aborto, dizendo que fez isto na praia e que deixou o feto no lixo.


Daí os veículos que recolhem o lixo na cidade teria levado para o lixão, onde foi encontrado. A história contada pela jovem, segundo o delegado, só poderá ser dito como verdadeira ou mentira quando for concluído os exames solicitados ao ITEP.


O corpo do bebê está na geladeira do ITEP, em Mossoró. A conclusão da investigação está condicionada com a conclusão das perícias e dos exames solicitados ao órgão pericial.

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