Até
domingo não interessava desmentir Aécio. Depois que passou as eleições o jornal
Estadão resolveu desengavetar uma reportagem sobre Igor Rousseff, irmão da
presidenta Dilma adepto da vida simples como Pepe Mujica, acusado de forma
mentirosa por Aécio Neves em um debate de ter sido funcionário fantasma na
prefeitura de BH.
Eis trechos da matéria:
IRMÃO DA PRESIDENTE, O EX-HIPPIE DE PASSA TEMPO
Morador do interior mineiro, Igor Rousseff saiu do anonimato após acusação de ter sido servidor fantasma.
Diego Zanchetta - Enviado especial a Passa Tempo
O ex-hippie, Igor Rousseff, advogado de 67 anos que agora tenta criar tilápias, é o único irmão da presidente reeleita. Ele mora há quase duas décadas na pequena e bucólica Passa Tempo, cidade no interior de Minas Gerais com cerca de 8 mil habitantes e duas dezenas de cachoeiras.
Eis trechos da matéria:
IRMÃO DA PRESIDENTE, O EX-HIPPIE DE PASSA TEMPO
Morador do interior mineiro, Igor Rousseff saiu do anonimato após acusação de ter sido servidor fantasma.
Diego Zanchetta - Enviado especial a Passa Tempo
O ex-hippie, Igor Rousseff, advogado de 67 anos que agora tenta criar tilápias, é o único irmão da presidente reeleita. Ele mora há quase duas décadas na pequena e bucólica Passa Tempo, cidade no interior de Minas Gerais com cerca de 8 mil habitantes e duas dezenas de cachoeiras.
Ontem
à noite ele recebia, em sua pequena casa com portão baixo de
madeira e um fusca verde na garagem, amigos que entravam sem bater para cumprimentá-lo pela vitória da irmã.
Igor estava com Valquiria Faleiro, de 47 anos, chefe do setor de contabilidade da prefeitura de Passa Tempo, sua mulher desde 2006.
madeira e um fusca verde na garagem, amigos que entravam sem bater para cumprimentá-lo pela vitória da irmã.
Igor estava com Valquiria Faleiro, de 47 anos, chefe do setor de contabilidade da prefeitura de Passa Tempo, sua mulher desde 2006.
Ele
voltou no sábado de Brasília para poder votar na irmã. Durante a semana, com
Dilma em seus últimos compromissos de campanha, resolveu ficar com a mãe de 91
anos, que está doente, no Palácio do Planalto. Lá assistiu, sozinho em um
quarto de hóspede, ao último debate presidencial.
(...)
Ele
garante nunca ter pedido nenhum tipo de favor à irmã dez meses mais nova. E até
faz críticas ao papel de guerrilheira de Dilma durante a juventude.
--“Eu
achava errado (ela ir para a luta armada contra a ditadura). Os dois lados
(militares e estudantes) estavam errados. Não se ganha nada impondo a
violência”, disse o irmão da presidente.
Na mesma época que a irmã militava na clandestinidade, ele morava nos Estados Unidos e estava em contato com líderes do movimento hippie dos anos 70. “Quando eu voltei e ela estava na cadeia, no presídio Tiradentes, eu ia com minha mãe visitá-la.”
Na mesma época que a irmã militava na clandestinidade, ele morava nos Estados Unidos e estava em contato com líderes do movimento hippie dos anos 70. “Quando eu voltei e ela estava na cadeia, no presídio Tiradentes, eu ia com minha mãe visitá-la.”
O
irmão diz também que não gostava de Leonel Brizola, o líder político que
inspirava Dilma. Enquanto a irmã seguia carreira política dentro do PDT e já
era secretária no governo do Rio Grande do Sul, Igor morava em um trailer na
Bahia.
Quando a irmã se tornou ministra, em 2003, ele ainda morava no mesmo trailer, em um terreno cedido por um amigo em Passa Tempo, onde acabou construindo sua casa. “Eu sempre gostei mais da iniciativa privada, tive boas oportunidades”, argumenta. Advogado, Igor também cursou jornalismo e história. Fala francês e inglês fluentes.
Ele defende a reeleição da irmã. Mas de jeito nenhum pede votos aos amigos ou faz campanha. Igor sorri quando questionado se dava expediente na prefeitura de Belo Horizonte, entre 2003 e 2009, quando já morava em Passa Tempo.
Quando a irmã se tornou ministra, em 2003, ele ainda morava no mesmo trailer, em um terreno cedido por um amigo em Passa Tempo, onde acabou construindo sua casa. “Eu sempre gostei mais da iniciativa privada, tive boas oportunidades”, argumenta. Advogado, Igor também cursou jornalismo e história. Fala francês e inglês fluentes.
Ele defende a reeleição da irmã. Mas de jeito nenhum pede votos aos amigos ou faz campanha. Igor sorri quando questionado se dava expediente na prefeitura de Belo Horizonte, entre 2003 e 2009, quando já morava em Passa Tempo.
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“Esse menino (Aécio Neves) tá exagerando”, afirmou, sorrindo.
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