O
Ministério Público Federal (MPF) ajuizou 14 ações de improbidade administrativa
contra o ex-senador Efraim Morais (DEM-PB) e outros 50 supostos funcionários
comissionados da Primeira Secretaria do Senado, que ocupavam os cargos entre os
anos de 2005 e 2009, mas na verdade nunca teriam trabalhado na Casa.
Ex-senador
Efraim Morais (DEM-PB) nomeou 86 servidores, a maioria na Paraíba.
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Os
processos cobram a devolução de mais de R$ 6 milhões pagos aos funcionários
fantasmas, que seriam parentes, apadrinhados políticos e cabos eleitorais do
então parlamentar.
A
investigação sobre o caso começou em 2009.
A
Advocacia do Senado alega que normas internas autorizam o exercício das
atividades de assessor e secretário nos escritórios de representação dos
estados de origem dos legisladores.
Para
o MPF, no entanto, a permissão vale apenas para cargos vinculados aos gabinetes
dos senadores e não para a área administrativa, como é o caso da Primeira
Secretaria.
Dos
86 servidores nomeados para o órgão durante o mandato de Efraim, apenas 22
tinham endereço no Distrito Federal e entorno. Os demais, mesmo lotados em área
administrativa do Senado, residiam fora de Brasília, a maioria na Paraíba.
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