Gilson
Moura entrou em rabo de foguete.
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Do
Site do MP
O
Ministério Público Estadual, por meio da Promotoria de Defesa do Patrimônio
Público da Comarca de Natal, ajuizou nessa quarta-feira (19) Ação Civil Pública
visando a responsabilização pela prática de atos de improbidade administrativa
contra o deputado estadual Gilson Moura, o delegado de Polícia Civil Ronaldo
Gomes de Moraes e o ex-diretor geral do IPEM, Rychardson de Macedo Bernardo.
Durante
as investigações que culminaram com a deflagração da Operação “Pecado Capital”
foi identificada, em interceptação telefônica, manobra para o afastamento do
Delegado Matias Laurentino da presidência do inquérito policial que apurava o
recebimento de gratificações e diárias por funcionários fantasmas no âmbito do
IPEM-RN.
No
áudio interceptado, RYCHARDSON MACEDO comentava com DANIEL VALE, então assessor
jurídico do IPEM, a insatisfação com os avanços obtidos pelo delegado Matias
Laurentino em relação à investigação, bem como demonstrava visível interesse em
que o mesmo fosse retirado do caso.
Por
meio de delação premiada firmada com o Ministério Público, RYCHARDSON MACEDO
revelou a trama elaborada para possibilitar a substituição do Delegado.
Segundo
ele, após comunicar ao Deputado Gilson Moura os possíveis desdobramentos que a
investigação poderia acarretar, o Deputado comprometeu-se a resolver o problema
através de contato com o então Delegado Geral, Ronaldo Gomes - o que
efetivamente foi feito, com a retirada do Delegado MATIAS LAURENTINO da DEICOT
e a sua consequente designação para oficiar junto a Delegacia do Idoso.
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