O Ministério Público Federal no Rio Grande do Norte
(MPF/RN) ingressou nessa quinta-feira, 30 de janeiro, com uma ação de
improbidade contra o deputado estadual Francisco Gilson de Moura. De acordo com a ação, ele é diretamente responsável pela
inserção fraudulenta de nomes de “funcionários fantasmas” no quadro de
servidores e folhas de pagamento do Instituto de Pesos e Medidas do Rio Grande
do Norte (Ipem/RN).
Além disso, é acusado de desvio e subtração de valores
repassados ao Ipem pelo Inmetro. Para o MPF, os atos de Gilson Moura implicaram
enriquecimento ilícito dos envolvidos, causando dano ao erário e ofensa a
princípios da Administração Pública.
A ação é resultado das investigações que deflagraram, em
2011, a chamada Operação Pecado Capital, e que já geraram o ajuizamento de
cerca de 20 ações (improbidade e penais) por parte dos Ministérios Público
Federal e Estadual.
No decorrer do processo que apura a inclusão de um grupo de funcionários “fantasmas” de Currais Novos na folha de pagamento do Ipem (Processos nº 0006796-31.2012.4.05.8400 e nº 0006798-98.2012.4.05.8400), os acusados celebraram acordo de colaboração premiada com o MPF, revelando como principal beneficiário do esquema o deputado estadual Gilson Moura. De Fato!
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