Divulgação.
Um
em cada três municípios brasileiros não consegue gerar receita suficiente
sequer para pagar o salário de prefeitos, vereadores e secretários.
O problema atinge 1.872 cidades que dependem das transferências de Estados e da União para bancar o custo crescente da máquina pública, segundo levantamento da Federação das Indústrias do Estado do Rio (Firjan).
O problema atinge 1.872 cidades que dependem das transferências de Estados e da União para bancar o custo crescente da máquina pública, segundo levantamento da Federação das Indústrias do Estado do Rio (Firjan).
Hoje,
a situação mais grave está em cidades pequenas, que não têm capacidade de
atrair empresas – o que significaria mais emprego, renda e arrecadação. Em
geral, contam com um comércio local precário e, para evitar a impopularidade,
as prefeituras cobram poucos impostos.
Há
cidades em que o IPTU só começou a ser cobrado depois que a crise apertou.
No
RN
Segundo o estudo, há 63 municípios nessa situação – o que representa 37% de todas as prefeituras potiguares (são 167, ao todo). É o oitavo estado do País (e o terceiro do Nordeste) com maior número de prefeituras com baixas receitas.
Segundo o estudo, há 63 municípios nessa situação – o que representa 37% de todas as prefeituras potiguares (são 167, ao todo). É o oitavo estado do País (e o terceiro do Nordeste) com maior número de prefeituras com baixas receitas.
O
levantamento da Firjan mostra que, em média, a receita própria das cidades com
população inferior a 20 mil habitantes é de 9,7% – ou seja mais de 90% da
receita vem de transferências públicas.
Em
alguns casos, a receita própria do município é praticamente zero, como
verificado em Mar de Espanha (MG), Olho D’Água do Piauí (PI) e Coronel Ezequiel
(RN). - Fonte: AB