A mais recente pesquisa Quaest/Genial, divulgada nesta
quarta-feira (9), mostrou que quase 6 entre 10 entrevistados consideram sua
escolha de voto definitiva.
De acordo com a pesquisa, 58% dos ouvidos responderam que
sua decisão está tomada, ante 40% que não descartam mudança caso algo aconteça.
Os dois líderes da pesquisa registram, entre seus
eleitores, os maiores índices de certeza de voto. Isso pode tornar ainda mais
difícil o caminho para os candidatos que tentam quebrar a polarização.
Entre os que se declararam eleitores do ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva (PT), que aparece com 45% das intenções de voto no cenário
estimulado, em que o entrevistador apresenta uma lista de candidatos, 74%
disseram que é uma escolha definitiva e 25% não descartam mudança se algo
acontecer.
O presidente Jair Bolsonaro
(PL) apareceu com 23% no cenário estimulado. Desses, 65% disseram que
a decisão é definitiva, ante 35% que afirmam poderem mudar caso ocorra algo
inesperado.
Em seguida, Ciro Gomes (PDT), que tem 7% das intenções
de votos, registra 38% de eleitores convictos, mas 62% admitem mudar de ideia.
Com Sergio Moro (Podemos), que também tem 7% das
intenções, a certeza é de 30% de seus eleitores e 70% os que não descartam
alterar a decisão, índices próximos dos obtidos por Doria, com 27% de convictos
e 73% admitindo possibilidade de mudança.
Entre os que dizem que votam em branco ou nulo (8%), 43%
dizem que é definitivo, 53% podem mudar e 4% não sabe ou não respondeu.
Foram entrevistados presencialmente 2 mil eleitores, de 16
anos ou mais, nas 27 unidades da Federação, entre os dias 3 e 6 de fevereiro.
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