Abraham
Weintraub, ministro da Educação e uma das figuras mais
controversas do governo Jair Bolsonaro, anunciou que vai deixar o cargo. O
atual secretário de Alfabetização, Carlos Nadalim, nome ligado ao guru do
bolsonarismo, Olavo de Carvalho, é cotado para assumir seu lugar.
Apesar de já esperada, a demissão ocorre em
um dia de fragilidade do Planalto com a prisão de Fabrício Queiroz, ex-assessor
do senador Flávio Bolsonaro, em um sítio pertencente ao advogado da família.
No vídeo em que anuncia sua saída, Weintraub
diz que vai para o Banco Mundial e que não vai discutir agora os motivos da
decisão. Já Bolsonaro diz que o momento é difícil e que não deixará de lutar
por liberdade.
Nenhum dos dois cita qualquer tema relativo à
área de educação. Esta é a décima queda de ministro do governo Bolsonaro, sendo
a terceira ocorrida durante a pandemia.
Motivos
para a saída
O ministro sai em
meio a investigações sobre racismo contra chineses, devido a um post nas redes
sociais, e por ter pedido prisão para ministros do Supremo Tribunal Federal em
uma reunião ministerial.
Ao repetir o insulto de “vagabundos” aos ministros
do STF junto a um grupo apoiadores do governo no domingo, ele selou seu
destino. Bolsonaro disse há dois dias que ele havia virado um “problema”.
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