A ação foi realizada por meio das equipes do Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) e do Programa Saúde da Família (PSF), abordando o tema que visa a conscientização da população sobre o suicídio, por meio da campanha Setembro Amarelo, incentivada pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
De acordo com a psicóloga Érika Pedrosa, o
objetivo é desmistificar o tema e incentivar a conversa sobre o assunto.
“Entendemos que falar sobre o tema ainda é a melhor solução, o melhor e
fundamental caminho para evitar tragédias e diminuir índices”, observou a
psicóloga.
Ela ressalta ainda que as pessoas que tem
desejo de suicidar, na verdade tem mesmo é mais vontade de viver, todavia,
encontra dificuldades em enfrentar seus problemas. “Eles querem acabar com o
problema, mas não com a própria vida, só que não encontram solução, não buscam
apoio, não conversam e acabam caindo no erro”, observa Érika Pedroza.
A psicóloga alerta que as pessoas que
sofrem dessa angustia precisam aprender a usar o desejo de viver para superar
essa dor, bem como desenvolver meios para enfrentar as suas dificuldades, seus
medos, os desafios.
-- “Lembrem-se: todo ser humano é falível
e passível de crises, mas também somos vencedores e capazes de enfrentar e
vencer os desafios, acreditando sempre em si, que já é um grande passo para
conquistar a coragem de viver e retomar a vida de cabeça erguida”, detalha
Érika Pedroza.
Durante a palestra foram registrados o
número de pessoas, no mundo, que cometem suicídio ao ano, assim como as
tentativas, que é ainda mais assustadora.
Para se ter uma ideia do alarmante número
de suicídio, no Brasil, existe um caso a cada minutos, sendo o suicídio a
quarta causa de morte, estando entre os jovens de 15 a 29 anos.
Para o aluno Luís Eduardo, a palestra foi
importante para o conhecimento de todos. Muitos sequer sabiam que setembro é o
mês da prevenção ao suicídio, ficando, inclusive, assustado com os números
revelados sobre casos de suicídios no Brasil.
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