Há duas semanas, florestas e matas ardem
em chamas nos estados do Norte, se estendendo pelo Acre, Rondônia, Mato
Grosso e Mato Grosso do Sul, incluindo áreas da Amazônia e do
Pantanal. O incêndios já atingiram a tríplice fronteira entre Brasil, Bolívia e
Paraguai, consumindo mais de 20 mil hectares de vegetação.
Segundo dados do Instituto Nacional
de Pesquisas Espaciais (Inpe), o número de focos de incêndio florestal
aumentou 82% entre janeiro e agosto de 2019 na comparação com o mesmo período
de 2018.
Entre os dias 1 de janeiro e 18 de agosto deste ano, foram registrados 71.497 focos de incêndios, antes os 39.194 focos registrados no mesmo período anterior. A última grande onda é de 2016, com 66.622 focos de queimadas entre essas datas.
Entre os dias 1 de janeiro e 18 de agosto deste ano, foram registrados 71.497 focos de incêndios, antes os 39.194 focos registrados no mesmo período anterior. A última grande onda é de 2016, com 66.622 focos de queimadas entre essas datas.
A Amazônia é o bioma mais afetado, com
51,9% dos casos, seguido do Cerrado, com 30,7% dos registros de
queimada. Preocupados com a situação, muitos brasileiros se unem em
coro nas redes sociais para cobrar do governo federal uma resposta à crise.
Ativo nas redes sociais, o
presidente Jair Bolsonaro ainda não emitiu nenhuma mensagem sobre os
incêndios. O silêncio do presidente levou o assunto “E a Amazônia” ao topo dos
tópicos mais comentados desta terça-feira no Twitter Brasil.
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