Estamos a poucos meses das eleições, e sem
dúvida do cidadão já conhece o discurso de palanque que cada pré-candidato
apresenta para conquistar votos.
Como o homem ainda não encontrou meios de
prever o futuro, o único recurso que lhe resta é olhar para o passado de cada
um, observar o que estão fazendo no presente, com base na prática e conduta.
A situação preocupa demais o eleitor porque,
se não fizer a escolha correta, é quase certo que vai amargurar durante longos
quatro anos, o voto desperdiçado.
Mas, a tarefa não é tão difícil assim. Basta
um momento de reflexão – afinal, em todas as eleições os candidatos são
conhecidos - para separar o que cada um propõe, de seus verdadeiros atos.
O primeiro quesito a ser levado em conta é,
sem dúvida, se o candidato gosta de trabalhar. Essa condição é de extrema
importância, afinal, qualquer cidadão habituado ao ofício sabe que o
pretendente ao executivo municipal, ou ao legislativo, precisa ter como hábito
a vontade férrea pelo trabalho.
Se não for assim, seu discurso passará muito
longe da prática. De pouco adiantam as promessas de que vai fazer alguma coisa
caso eleito porque - se não era chegado à produção no passado - só um milagre
irá fazê-lo construir no futuro.
Outra questão que o eleitor nem sempre leva
em consideração é a responsabilidade do pretendente na escolha do seu vice. Se
ele for infeliz nessa incumbência, a sua campanha nasce com vício de origem.
Quando isso acontece, sua oratória inflamada,
propondo soluções para a cidade ou, eventualmente, criticando adversários, não
permanece de pé, pelo simples fato de contradizer a sua prática!