Ao lado de Jair
Bolsonaro na tradicional live de quinta-feira no Facebook, o
novo ministro da Saúde, Nelson Teich, procurou
novamente, como havia feito na entrevista à tarde logo após ser convidado,
mostrar que está alinhado ao presidente nas estratégias para combater o avanço
do novo coronavírus.
Antes de passar a palavra ao novo titular da
Saúde, Bolsonaro agradeceu ao ex-ministro Luiz
Henrique Mandetta, mas disse que a “linha dele (Mandetta) era
voltada quase que exclusivamente para a questão da vida”, sem levar em conta os
efeitos do isolamento horizontal na economia do país.
“É importante, não tem
nada mais importante que a vida, mas sabemos que os efeitos colaterais de uma
quarentena muito rígida poderiam causar problemas seríssimos para o Brasil, a
ponto de a economia não se recuperar mais”, disse.
Segundo Bolsonaro, as consequências
econômicas da quarentena “também levam à morte”. E reforçou o que o ministro
havia dito à tarde: não haverá mudanças bruscas em relação ao isolamento
social.
“Não vai ser um cavalo de pau que vamos dar nessa questão, mas
gradativamente o Brasil vai votar a trabalhar”. Ele, no entanto, ressaltou que
isso vai depender de governadores e prefeitos, já que o Supremo Tribunal
Federal decidiu na quarta-feira 15 que estados e municípios têm autonomia para
decretar quarentenas.
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