São quase dois trilhões de dólares (10
trilhões de reais) o que as nações gastam a cada ano em armamento de
guerra cada vez mais mortífero e sofisticado.
Para que, se depois chega um vírus
invisível contra o qual nem mesmo a bomba atômica adianta? Para que se
esses arsenais não construirão um mundo mais feliz e mais justo?
O drama que a sociedade está vivendo,
desconcertada, assustada e impotente diante desse vírus, é uma boa lição de
humildade às nações mais “poderosas”.
Na América de Trump que se sente “poderosa” e
invulnerável por ter as armas mais sofisticadas da terra, um simples vírus acaba de deixar sem trabalho e comida 22
milhões de pessoas.
Se somente uma parte dessa barbaridade gasta
a cada ano em fabricar novas armas fosse empregada em melhorar a saúde e
pesquisa médico-científica, e em engendrar uma melhor justiça social, hoje as
maiores potências armamentistas não se sentiriam tão impotentes e de snorteadas
com o novo vírus.
A honradez de um povo e sua segurança não
passam pelas armas de guerra Que essa tragédia se transforme na humildade de
nos saber todos tão insignificantes que um simples vírus desarticula o mundo. (EP)
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