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Luizinho pediu ao TRE para deixá-lo no cargo. |
A rotina de algumas cidades interioranas tem sido quebrada por
sentenças judiciais ejetando prefeitos dos cargos. É o famoso "tapetão"
Essa semana foi um
corre-corre em busca de liminar para – ao menos – esperar a decisão da segunda
instância com a caneta na mão.
Três cidades vivem esse clima de decisão: Carnaubais, Baraúna e Marcelino Vieira.
Ontem, o prefeito Luizinho Cavalcante, do PSB de Carnaubais, após lutar com unhas e dentes voltou de Natal com sua liminar no bolso.
Fez maior festa, mesmo sabendo do
perigo que corre, não deixa de ter sido uma grande vitória.
Já prefeito Isoares Martins, do PR de Baraúna, deu entrada no TRE e aguarda o aval da justiça. Seu advogado
Marcos Lanuce acha que consegue.
Outro que teve o re-gistro cassado pelo juiz por compra de voto
foi José Ferrari, do PR de Marcelino Vieira, que tenta também desesperadamente uma
cautelar provisória.
Ou
seja, além de ficar pendurado numa liminar, os prefeitos acusados ainda tem de
administrar os problemas da cidade com receita apertada. Reclamam por isso, mas
ninguém quer sair de jeito algum.
Em tempo: Os
próximos meses poderá ser de rebuliço e quem está comemorando hoje pode está
lamentando amanhã. E vice-versa. Depende agora da Corte Eleitoral.