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domingo, 10 de outubro de 2021

Relator da CPI da Covid espera processo sigiloso do STJ para ajudar nas investigações no RN

Francisco do PT: "Fiquei decepcionado com silêncio de Carlos Gabas na CPI, que poderia ajudar a esclarecer golpe dos respiradores". - Agora RN. 


 

Relator da CPI da Covid na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Francisco do PT revelou estar decepcionado com o silêncio do secretário-executivo do Consórcio Nordeste, Carlos Gabas, durante sessão na semana.  


Presente à CPI na condição de investigado, Gabas usou habeas corpus concedido pelo Tribunal de Justiça do RN (TJ-RN) para se manter em silêncio. Para o parlamentar, o depoimento do secretário-executivo poderia elucidar várias suspeitas sobre a aquisição frustrada dos respiradores, que gerou prejuízo de R$ 5 milhões ao Estado.


Considero um equívoco da parte dele, pois seria muito importante que ele tivesse respondido às perguntas da CPI. Iríamos indagá-lo sobre indícios de supostas irregularidades cometidas especialmente pela empresa que fraudou a contratação e lesou os estados nordestinos, inclusive alguns sócios desta já foram presos e tiveram bens bloqueados pela justiça. Infelizmente, a opção de Gabas foi pelo direito ao silêncio e agora ele terá que responder pela sua decisão”, explicou. 

 

Francisco disse que a comissão já tem em mãos documentos encaminhados por vários órgãos locais e de outros estados envolvidos e está aguardando a chegada de um processo sigiloso que tramita no Superior Tribunal de Justiça (STJ), que pode ajudar a orientar as investigações. Citou ainda a Operação Lectus, deflagrada pela Polícia Federal e Controladoria Geral da União (CGU) para apurar fraudes em dispensas de licitações, peculato, corrupção passiva e ativa e lavagem de dinheiro no Estado. 


Juízo de valor antecipado 


O relator da CPI da Covid criticou o juízo de valor antecipado que, para ele, não contribui em nada para o andamento e resolução das investigações encabeçadas pela comissão. Sereno, afirmou que prefere aguardar a análise final dos documentos em mãos e os que ainda devem ser entregues aos deputados, bem como o resultado das oitivas, para emitir uma opinião sobre os fatos.