24 de mar. de 2020

Quem não tem máscara descartável, faz com pano e elástico, orienta Ministério da Saúde



A falta de máscaras descartáveis para evitar a contaminação pelo novo coronavírus levou o Ministério da Saúde a orientar a população a fazer suas próprias máscaras, com o uso de tecido e elástico, caso não tenha o material descartável.

“É uma barreira física. Vamos deixar as máscaras descartáveis para serem utilizadas pelos hospitais e profissionais de saúde”, disse João Gabbardo dos Reis, secretário executivo do Ministério da Saúde.

“A máscara, para a população que quer impedir de contaminar outras pessoas, é uma barreira. Faz com pano, quem não tem alternativa. Pega um tecido, coloca um elástico, é uma alternativa para que não haja, ao falar, ao tossir ou espirrar, a disseminação de gotículas que possam contaminar outras pessoas.

O governo afirmou que tem procurado adquirir as máscaras em diversos países e que já comprou todo o estoque disponível no Brasil. Mesmo assim, tem enfrentado dificuldades. “A questão da máscara é insuficiente no mundo inteiro. Os Estados Unidos não têm máscara suficiente, o mundo não tem. Estamos fazendo esforço do que é possível”, disse Gabbardo.

As exportações de máscaras foram proibidas. Ontem, uma operação prendeu 5 milhões de máscaras em Santa Catarina, material que estava pronto para ser exportado, segundo o Ministério da Saúde.

Em pronunciamento, Bolsonaro critica imprensa, fechamento de escolas e quarentena


Durante pronunciamento em cadeia nacional na noite desta terça-feira, 24, o presidente Jair Bolsonaro voltou a minimizar a gravidade do coronavírus.

Bolsonaro exaltou o Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, pelo excelente trabalho, mas reafirmou que não é necessário pânico nem histeria. “Grande parte dos meios de comunicação fizeram o contrário, espalhando o pavor. Foi espalhado os dados da Itália, espalhando histeria no país”, afirmou, comparando o clima entre Brasil e Itália assim como a faixa etária predominante nos países.

Após criticar o trabalho da imprensa brasileira, que segundo Bolsonaro espalhou “pavor”, o presidente parabenizou a mídia, porém sem citar a rede Globo, que em seu editorial da noite de segunda-feira, pediu “calma”.

A crítica também se estendeu para parte dos governadores, pelas medidas adotadas nos respectivos estados para conter a propagação do vírus. “Algumas autoridades estaduais e municipais devem abandonar o conceito de terra arrasada. A proibição de transportes, confinamento em massa e fechamento de comércio”.

Em sua fala, o presidente apontou a necessidade de o país voltar a normalidade, e que nada justifica o fechamento das escolas, “já que o grupo de risco são de pessoas com mais de 60 anos. Raros sãos os casos fatais, de pessoas sãs com menos de 40 anos de idade”, disse.

Oficialmente, Alto do Rodrigues registra quatro casos suspeitos de Coronavírus


A Prefeitura, através da Secretaria Municipal de Saúde, divulgou que Alto do Rodrigues tem os primeiros casos suspeitos do novo coronavírus. 

A informação repassada nas redes sociais diz que há quatro casos que estão passando por investigação no município, sendo eles uma mulher de 26 anos, residente na zona rural, duas adolescentes de 16 anos e um Bebê de sete meses, estes três últimos são moradores da zona urbana.

Os pacientes suspeitos estão em isolamento social e sendo acompanhados pela equipe de saúde do município. 



Atualizando: Três casos suspeitos de coronavírus estão sendo investigados em Carnaubais


A informação foi divulgada na noite desta terça-feira (24) pela Secretaria de Saúde do Município. No boletim anterior, Carnaubais tinha um caso em investigação e com a atualização chegou a três.


Cientista prevê que pandemia deve acabar mais cedo do que se espera: "Vamos ficar bem"



Michael Levitt, ganhador do Nobel e biofísico da Universidade de Stanford, acredita que a pandemia de coronavírus pode acabar mais cedo do que nos dizem.

"A situação real não é tão terrível quanto parece", ele disse ao The Los Angeles Times, acrescentando: "Nós vamos ficar bem".

Levitt, que ganhou o Prêmio Nobel de Química em 2013 por desenvolver modelos complexos de sistemas químicos, analisou dados do COVID-19 de 78 países que relataram mais de 50 novos casos todos os dias. Em muitos deles, Levitt disse ao jornal, ele vê "sinais de recuperação".

No início, o biofísico previu - com uma precisão impressionante - haveria cerca de 80.000 casos na China (onde o coronavírus apareceu pela primeira vez) e cerca de 3.250 mortes. Até a noite de segunda-feira, houve 81.496 casos no país comunista e 3.274 fatalidades.

Com tudo isso em mente, Levitt acredita que o número de novas infecções começará a diminuir mais rapidamente do que muitos prognósticos estão sugerindo.

"O que precisamos é controlar o pânico. Os números ainda são barulhentos, mas há sinais claros de crescimento lento”, disse Levitt.

Para ele, o vírus só pode crescer "exponencialmente" quando não é detectado e não existem medidas para impedir sua propagação" .

Após críticas, governadora suspende campanha publicitária que custaria R$ 3 milhões


Diante das críticas da população potiguar em relação ao planejamento do Governo do RN sobre dispensa de licitação para contratar agência de publicidade no intuito de divulgar uma nova campanha publicitária para enfrentamento ao Novo Coronavírus, a governadora Fátima Bezerra (PT), decidiu suspender esses gastos, que somariam mais de R$ 3 milhões de reais.

A população usou as redes sociais e exigiu que todos os gastos fossem direcionados para a saúde da população, neste momento de pandemia. Após a polêmica, a governadora recuou e decidiu que vai manter apenas a comunicação exclusiva da Assessoria de Comunicação do Estado para orientar e informar sobre prevenção ao Covid-19.


Província chinesa onde surgiu coronavírus anuncia fim do confinamento para moradores



Berço da pandemia da Covid-19, a província de Hubei se prepara para sair da quarentena. A partir de quarta-feira (25/03), os moradores da região já poderão circular livremente, segundo decisão anunciada pelas autoridades chinesas. 

No entanto, os habitantes de Wuhan, cidade onde foi detectado o novo coronavírus e que desde janeiro está sob confinamento, devem esperar até o dia 8 de abril para poderem sair normalmente às ruas.

O governo chinês estabeleceu que para circular nas ruas, os moradores deverão apresentar um código QR (código de barras bidimensional)  "verde" em seus telefones celulares. Enviado pelas autoridades, o código atesta que a pessoa não é portadora do novo coronavírus.

Nas últimas semanas, o número de novas contaminações na província de Hubei foi consideravelmente reduzido. Muitos habitantes já retomaram a rotina de trabalho e os transportes públicos voltam a funcionar progressivamente.



As voltas que a política dá

  Luizinho e Dinarte, antes rivais, caminham no mesmo rumo.  O título ilustra a natureza imprevisível do cenário político, onde alianças se ...