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Em pronunciamento, Bolsonaro critica imprensa, fechamento de escolas e quarentena


Durante pronunciamento em cadeia nacional na noite desta terça-feira, 24, o presidente Jair Bolsonaro voltou a minimizar a gravidade do coronavírus.

Bolsonaro exaltou o Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, pelo excelente trabalho, mas reafirmou que não é necessário pânico nem histeria. “Grande parte dos meios de comunicação fizeram o contrário, espalhando o pavor. Foi espalhado os dados da Itália, espalhando histeria no país”, afirmou, comparando o clima entre Brasil e Itália assim como a faixa etária predominante nos países.

Após criticar o trabalho da imprensa brasileira, que segundo Bolsonaro espalhou “pavor”, o presidente parabenizou a mídia, porém sem citar a rede Globo, que em seu editorial da noite de segunda-feira, pediu “calma”.

A crítica também se estendeu para parte dos governadores, pelas medidas adotadas nos respectivos estados para conter a propagação do vírus. “Algumas autoridades estaduais e municipais devem abandonar o conceito de terra arrasada. A proibição de transportes, confinamento em massa e fechamento de comércio”.

Em sua fala, o presidente apontou a necessidade de o país voltar a normalidade, e que nada justifica o fechamento das escolas, “já que o grupo de risco são de pessoas com mais de 60 anos. Raros sãos os casos fatais, de pessoas sãs com menos de 40 anos de idade”, disse.

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