A falta de máscaras descartáveis para evitar
a contaminação pelo novo coronavírus levou o Ministério da Saúde a orientar a
população a fazer suas próprias máscaras, com o uso de tecido e elástico, caso
não tenha o material descartável.
“É uma barreira física. Vamos deixar as
máscaras descartáveis para serem utilizadas pelos hospitais e profissionais de
saúde”, disse João Gabbardo dos Reis, secretário executivo do Ministério da
Saúde.
“A máscara, para a população que quer impedir
de contaminar outras pessoas, é uma barreira. Faz com pano, quem não tem
alternativa. Pega um tecido, coloca um elástico, é uma alternativa para que não
haja, ao falar, ao tossir ou espirrar, a disseminação de gotículas que possam
contaminar outras pessoas.
O governo afirmou que tem procurado adquirir
as máscaras em diversos países e que já comprou todo o estoque disponível no
Brasil. Mesmo assim, tem enfrentado dificuldades. “A questão da máscara é
insuficiente no mundo inteiro. Os Estados Unidos não têm máscara suficiente, o
mundo não tem. Estamos fazendo esforço do que é possível”, disse Gabbardo.
As exportações de máscaras foram proibidas.
Ontem, uma operação prendeu 5 milhões de máscaras em Santa Catarina, material
que estava pronto para ser exportado, segundo o Ministério da Saúde.