Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, em foto com chefes de estado do Chile, Colômbia e México. Foto Ricardo Stuckert. |
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva falhou na tentativa de retomar o clima de harmonia entre os vizinhos da América Latina que existia em seus dois primeiros mandatos.
Auxiliares próximos ao petista afirmam que, após enfrentar problemas preocupantes para a diplomacia, em 2025 ele dará prioridade à integração regional e econômica, especialmente com os países da região.
Também buscará aliados regionais na defesa da democracia e dos direitos humanos.
A questionada eleição presidencial na Venezuela — cujas atas eleitorais a ditadura chavista nunca apresentou, apesar dos pedidos de Brasil e Colômbia, entre outros —, seguida pelas ofensas do ditador Nicolás Maduro ao presidente brasileiro e seus principais auxiliares, foi marcante para a diplomacia de Lula.
Maduro jamais comprovou que de fato ganhou a disputa com o ex-candidato opositor Edmundo González Urrutia, hoje exilado na Espanha.
De olho na Amazônia
Lula também colocará em primeiro plano as relações com os países amazônicos. O presidente quer que o Brasil, que sediará em Belém (PA) a conferência mundial sobre o clima, a COP30, trabalhe em conjunto com Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela em defesa de mais recursos das nações desenvolvidas para o financiamento de projetos ambientais na Amazônia.
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