Pelo Brasil, o censo do IBGE prorrogou a coleta
de dados, mas os recenseadores ainda encontram resistência entre os
entrevistados.
É um trabalho de persistência. As perguntas são simples:
quantas pessoas moram na sua casa, qual o grau de instrução, quais são as
idades... Mas conseguir as informações é missão quase impossível.
Mato Grosso é o estado com o maior número de moradores não
encontrados pelo IBGE: 12,37%. No Brasil, a taxa é de 4,02%. Já São Paulo é o
estado em que há mais negativas aos recenseadores: 4,14%. A taxa de recusa no
país está em 2,26%.
Nas grandes cidades, tão desiguais, o IBGE enfrenta
dificuldade para conseguir respostas principalmente nos dois extremos. Nos
bairros mais carentes, o problema maior é a ausência de moradores. Nos mais
nobres, a recusa em receber o recenseador. O resultado é o mesmo: falta de
informações para deixar o censo mais completo.
“Eu preciso reduzir essa recusa, eu preciso que os
moradores ausentes respondam o IBGE. A gente tem um disk censo, que é o 137. A
população precisa ajudar o IBGE a terminar esse censo”, diz o presidente em
exercício do IBGE, Cimar Azeredo.
Um comunicado do IBGE orienta quem não foi recenseado ainda
a ligar e marcar um dia com o recenseador. Uma oportunidade que não pode ser
perdida.
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