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O futuro da cidade é um presente que o passado preparou

Quando se pensa no futuro da cidades impõem-se temas como as incertezas do que vem pela frente, e naturalmente surge a pergunta: como será Carnaubais nos próximos anos, décadas?

Próximo de completar 60 anos de carnavais, desde setembro de 1963 – cerca de 10 mil de almas e corações vivem nesse torrão acolhedor. Mas Carnaubais não é apenas uma extensão territorial ou estatística. É mais do que isso. Somos formados de sonhos, lutas e esperança dos que aqui vivem, trabalham e estudam.

Conhecer Carnaubais é passear por décadas de histórias que desafiam a lógica, em uma irresistível viagem no tempo.

Pra começar pelos tropeiros viajantes que tocavam o carro de bois do litoral ao sertão, até amparar-se na sombra de uma árvore para fincar ali, as margens do poço, depois chamado da Lavagem dos animais.

De lá pra cá, de povoado a vila, de vilarejo a cidade que enfrentou a fúria das águas na enchente de 1974 que mudou nossa geografia Urbana.

Da “cidade velha” resta o saudosismo. Lá, no museu pode-se ver os vestígios do passado. Ainda edificadas as primeiras casas, a igreja e a pracinha, o charme do local histórico.

Desde sempre a cidade respirou política. Cada família monopolizou durante uma parte da história. Campielo, Medeiros, Wanderley, Gregório, Batista, Cavalcante, Benevides e Diniz que dão as cartas no presente.

Sobre os próximos passos, como diz o título desta postagem, o futuro é um presente que o passado preparou. Nesse sentido, Carnaubais é a soma de tudo que se fez até o atual momento. 

O amanhã será reflexo dos erros e acertos de cada um de seus mandatários. A semente está plantada e os frutos serão colhidos no tempo certo, com as Bençãos de Deus! 

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