QG do golpe, em Brasília, funciona a todo vapor, sob
comando do general Braga Netto, candidato a vice da chapa derrotada no segundo turno.
A casa no Lago Sul de Brasília que foi alugada para sediar
o comitê da campanha de Jair Bolsonaro à reeleição tornou-se, desde a derrota,
sede do golpe contra o resultado do pleito. A revelação é dos jornalistas Sarah
Teófilo e Rodrigo Rangel, do Metrópoles. A mansão havia sido, antes do
aluguel pelos bolsonaristas, sede da Precisa Medicamentos, empresa que esteve
no centro dos escândalos do governo Bolsonaro durante a pandemia de
Covid.
general Braga Netto e seus assessores trabalham diariamente
na casa. Vários deles são oficiais das Forças Armadas. Lìderes do “bolsonarismo
raiz” frequentam o “QG do Golpe”. Segundo o Metrópoles, quem estava lá com o
general na última quinta-feira (17), era o ex-ministro e deputado federal Osmar
Terra, conhecido negacionista.
O tema central dos trabalhos, segundo o próprio Terra, é o
desmoralizado “relatório de auditoria” das urnas eletrônicas supostamente
elaborado pelo PL. O partido confirma que o relatório está sendo elaborado,
será concluído em dezembro, mas negou as versões segundo as quais ele apontaria
“fraude” no pleito.
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