O Rio Grande do Norte corre risco de ter uma nova variante do coronavírus com origem local em breve. Ao longo dos últimos meses, o Sars-CoV-2 tem passado por mutações consideradas naturais por cientistas. O problema é que as novas cepas são mais transmissíveis e letais, ou seja, se espalham rapidamente e causam casos mais graves de Covid-19.
O gigantesco número de novos casos diários no Brasil denota um descontrole da pandemia e aponta que, quanto mais o vírus circula e se replica dentro de seres humanos, maior a chance de acumular mutações e gerar novas versões. Mundialmente, já foram detectadas quase mil variantes do coronavírus — uma média de 60 a 100 circulam no Brasil.
Há algumas variantes/ linhagens que surgiram no País e chamam a atenção: B.1.1.29; B.1.1.28; B.1.1.33; P.1 (derivada da B.1.1.28 e conhecida como a variante de Manaus); e P.2 (derivada da B.1.1.28 e conhecida como a variante do Rio de Janeiro). Mais recentemente, foi identificada a variante N9, encontrada originalmente em São Paulo e derivada da linhagem B.1.1.33.
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