“Eu só saio abatido à bala, removido à força.
Eu tenho uma missão a cumprir”, disse ministro da Economia, Paulo Guedes, ao ser questionado em
evento da XP Investimentos sobre sua permanência no governo do presidente Jair Bolsonaro.
Segundo ele, há uma agenda de reformas com a
qual o presidente se comprometeu na eleição de 2018. “Enquanto houver essa
agenda a ser perseguida, eu estou aqui”. Ele comentou, porém, que se o
presidente desistir dessa agenda ou se o Congresso interditá-la, ele não tem o
que fazer. “Aí eu tenho que ir embora para casa.”
O ministro voltou a repetir que pretende
promover três ou quatro grandes privatizações nos próximos três meses, sem
especificar quais. Guedes ponderou que o processo não depende só dele.
“Processo político trava e dizem que o ministro prometeu e não fez”, disse.
Teto de gastos
“Fizeram o teto e não fizeram as paredes”,
disse o ministro. Ele criticou a indexação das despesas, como as remunerações
dos servidores e defendeu a desvinculação dos recursos e o controle de gastos.
“Não queremos furar o teto. Preferimos quebrar o piso”, disse em metáfora.
“Como vamos sair da crise cavando buraco fiscal?”, questionou.
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